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segunda-feira, fevereiro 24, 2014

O Porto Real de Lisboa - Séc. XVIII-XIX



Durante o século XVIII, XIX e parte do século XX o porto de Lisboa, estava limitado na ancoragem de navios de grande porte. Nessa época e ainda durante os muitos anos de construção do porto, Lisboa não teve um porto de atracagem de navios propriamente dito. Havia algumas pontes-cais muito temidas pelos comandantes dos navios e uma ponte mais sólida para serviço dos navios de guerra no arsenal da Marinha. A carga e descarga dos navios eram feitas principalmente por canoas, faluas e, principalmente, pelas fragatas do Tejo que perduraram nesse serviço até ao meio do século XX. Portugal sofreu durante séculos de uma tremenda falta de infra estruturas e de meios para as construir, além de enormes desentendimentos quanto às melhores soluções para esta ou aquela obra.


Daí que o primeiro projecto de construção de uma muralha e docas de um verdadeiro Porto de Lisboa tivesse sido elaborado pelo engenheiro húngaro Carlos Mardel que o apresentou em 1760 ao Marquês de Pombal. O objectivo era acabar com a morosa actividade nas praias da Ribeira de Lisboa com os seus estaleiros e barcaças e fragatas de rio que serviam os navios e que foi o palco da imensa epopeia dos descobrimentos como tinha sido antes das navegações de El-Rei Don Dinis e seus antecessores. O Marquês esteve altamente empenhado em levar a obra para a frente, apesar dos enormes problemas que então enfrentava com a reconstrução de Lisboa, devastada cinco anos antes pelo terramoto. Infelizmente, no reinado de Dona Maria I, a política foi de rasgar todos os projectos de Pombal e descontinuar quase tudo o que ele tinha começado. Mesmo na cidade de Lisboa, foi preciso vir o vereador e presidente de Câmara Setembrista Joaquim Bonifácio, mais conhecido então pelo “bota abaixo”, para que a partir de 1834 fossem derrubadas as últimas ruínas deixadas pela imensa tragédia que assolou a capital do Reino quase um século antes. O projecto de Carlos Mardel era extremamente interessante, mas dispendioso, sem dúvida. Previa a construção de um longo cais de atracagem que começaria no Terreiro do Paço e terminaria em Belém e incluía já o cais da Rocha de Conde Óbidos e de Alcântara. Ao mesmo tempo, Carlos Mardel projectou a construção de um grande arsenal na Junqueira, a jusante do caneiro de Alcântara e que se estenderia até à cordoaria que nos tempos do Marquês ainda não existia e deveria estar separado da terra firme por um canal navegável. O projecto de Carlos Mardel foi rapidamente esquecido e Portugal enfrentou depois vicissitudes extremas como as invasões francesas e a guerra civil dos absolutistas contra  liberais, e a tudo o que fosse moderno e progressista.


A Armada Real apresentava, no início do século XIX, uma situação desafogada no porto de Lisboa. Era constituída por 12 naus e 16 fragatas, navios essencialmente destinados ao combate e dispunha ainda de outros navios menores com um total de 2.200 peças. Havia ainda os navios da Frota da Índia, constituída por 8 navios de guerra além de outros menores, montando um total de 382 peças de artilharia e no Brasil haviam sido construídos mais navios. Toda esta esquadra equivalia a cerca de 800 oficiais e 20.000 homens, permitindo manter em permanência uma força naval na boca do Mediterrâneo e mais duas ao longo da costa portuguesa para defesa do comércio marítimo nacional contra as actividades dos corsários. Aproveitando a confusão e observando os movimentos e acções navais portuguesas, navios de guerra e corsários franceses iniciaram as suas operações e, em Junho de 1793, o Bergantim 'Nossa Senhora da Conceição Soberal', comandado pelo capitão Antonio José Pinto, foi capturado pelo corsário 'Espérance' e logo represado pela Fragata inglesa 'Druid'. A Inglaterra, por sua vez, solicitou o apoio essencialmente logístico de Portugal, servindo este de base às esquadras, bloqueando os portos e em operações contra a França. Para a Administração portuguesa, o fim último da Inglaterra era assenhorear-se dos Impérios Coloniais de oponentes ou aliados conquistados, graças à sua esmagadora superioridade naval, para compensar esse risco solicitavam os portugueses que a Royal Navy bloqueasse a frota francesa e cooperasse na defesa do ultramar. A 15 de julho de 1793, Portugal assinou um Tratado de Aliança com a Corte de Madrid e a 26 de Setembro, com a Inglaterra. Celebrada a Paz de Basileia, Portugal fez gestões diplomáticas junto à França, recebendo, como resposta, que esta se considerava em guerra consigo, tendo ordenado o corso aos navios que vinham do Brasil. A Espanha, por sua vez, entregue às maquinações de Don Manuel Godoy, deslocava-se pouco a pouco para uma aliança com o inimigo. A Inglaterra, que evacuara Toulon em 1793, via crescer a importância de Gibraltar e de Portugal, como pontos de apoio e bases para suas esquadras. A 18 de Agosto de 1796, a Espanha assinou com a França um tratado de aliança contra a Inglaterra, o que, somando-se a uma revolta da Córsega contra os britânicos, levou a que fosse ordenada a evacuação do Mediterrâneo pelo almirantado inglês, em Dezembro do mesmo ano. A diplomacia de Madrid tentou conseguir o alinhamento de Portugal à sua política, fechando aos britânicos o complexo sistema de aprovisionamento e manutenção navais que era a costa portuguesa, onde o porto de Lisboa serviria de base à esquadra de sir John Jervis. Em 1797, a Esquadra espanhola partiu de Cartagena, com destino a Cadiz, tendo como objectivos a junção e cooperação com os franceses, e assegurar a passagem dos valiosos comboios de mercúrio, vindos das minas de Almadén. Numa brilhante acção naval, foi interceptada e derrotada por Jervis a 14 de Fevereiro, ao largo de São Vicente, destacando-se a figura de Nelson no combate. Nesse mesmo ano de 1797, António de Araújo de Azevedo, então exercendo o cargo de representante português em Haia, foi encarregado pela Corte de Lisboa de procurar fazer a paz com a França. A 10 de Agosto, o tratado foi assinado, mas a cedência de parte do Amapá a grande indemnização a ser paga à França, e a exigência da entrada das naus de guerra no porto de Lisboa, em número maior que as dos britânicos fez com que a Inglaterra fizesse uma grande pressão, ameaçando ocupar a barra do Tejo se fosse ratificado pelo governo português. Esta pressão por parte da Inglaterra,  impediram que recebesse a aprovação do Príncipe Regente, pois a Esquadra britânica, vencedora da batalha contra a Esquadra holandesa em Camperdown, representava importante factor de dissuasão na Política Peninsular e em particular em Portugal.

(Batalha de Camperdown)

Cartografia da Barra do Tejo e do Sado
Séculos XVIII e XIX

No século XVII, nem os cartógrafos nacionais nem os de outros países introduzem grandes melhorias na representação do litoral do País. A grande proliferação de cartas não foi acompanhada de maior qualidade. Imagens muito parecidas eram assinadas por diversos autores. Puderam encontrar-se afinidades, mas não foi possível identificar as cartas que serviram de modelo a sucessivas representações idênticas do litoral que se foram multiplicando a partir do século XVI. Mesmo o contributo do português João Teixeira, cujas cartas são diferentes das anteriores, não parece ter sido tão inovador como se poderia esperar, atendendo ao pioneirismo dos exemplos do Brasil. Durante o século XVIII continuam a registar-se poucos progressos na representação da costa portuguesa. As modificações que se detectaram na carta de Tofiño de 1788 parecem ter por base levantamentos efectuados para a elaboração de mapas terrestres, como os editados por Carpinetti, ou os de W. Faden ou D. Tomás Lopez. Mas mesmo a Cartografia terrestre do século XVIII era bastante tosca. É a Marino Miguel Franzini que devemos a renovação da Cartografia hidrográfica. Os seus mapas gerais da costa portuguesa e os dos portos mostram configurações quase perfeitas e um sentido prático na escolha dos processos de representação dos aspectos que eram importantes para a segurança da navegação. Essa renovação só começou no início do século XIX, enquanto em França, em Inglaterra e em Espanha tinha arrancado alguns decénios antes.

Carta da barra do Tejo século XVIII


A Entrada do Porto de Lisboa


As barras do Tejo e do Sado



Relação do movimento e dos acontecimentos importantes no porto de Lisboa desde 1751 a 1761

(O Paço da Ribeira na primeira metade do Século XVIII)

Lisboa 24.03.1751. As Naus de Guerra 'N. S. Livramento' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra D. João Lencastre e 'S. José' Comandada pelo Capitão de Mar e Guerra  Teodósio Dias e a Nau de Guerra 'N. Senhora do Montalegre' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Moniz Barreto saíram para Goa.
Lisboa 08.04.1751. As Naus de Guerra 'N. S. da Estrela' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Guilherme Inste e a Nau de Guerra 'N. S. da Atalaya' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra D. Pedro Antonio de Etré partem do porto de Lisboa, para dar caça aos piratas berberes que atacam a costa portuguesa.
Lisboa 08.04.1751. Saiu para a Baia um comboio de 14 navios mercantes, escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Gloria' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Soares Bulhões.
Lisboa 10.06.1751. Foi lançado no Arsenal da Marinha, ao mar um Chaveque de 30 peças de artilharia para guarda costa.


Lisboa 15.07.1751. Entrou no Tejo um comboio de Pernambuco com 33 navios mercantes escoltados pela nau de guerra (?) comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Carlos Pereira de Sousa.
Lisboa 14.08.1751. Saiu uma Esquadra de 4 Naus de Guerra para guarda-costa. Composta pela Nau de Guerra 'N. S. da Estrela' comandado pelo Capitão de Mar e Guerra Guilherme kinsey, a Nau de Guerra 'N. S. da Atalaya' pelo Capitão de Mar e Guerra  Pedro Luis do Olival, a Nau de Guerra 'S. Jorge, o Gaallenao' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra  João de Melo e a Nau de Guerra 'N. S. da Estrela e S. Francisco' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gaspar Pinheiro de Aragão.
Lisboa 24.08.1751. Entrou no porto de Lisboa um comboio de 14 Navios Mercantes que saiu do Brasil escoltado pelas Naus de Guerra 'N. S. do Livramento' e 'N. S. da Piedade' comandadas pelos Capitão de mar e guerra dom João de Lencastre e Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito.
Lisboa 1.10.1751. Saiu do Tejo a Nau de Guerra 'N. S. da Atalaya' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Pedro luís do Olival e a Nau de Guerra 'N. S. da Lampadoza' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Henrique Manoel de Miranda e Padilla para guarda-costa.
Lisboa 31.10.1751. Saiu do porto de Lisboa a Nau de Guerra 'N. S. do Bom Despacho' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra  José Ribeiro Corso.
Lisboa 31.12.1751. Saiu do porto de Lisboa uma Esquadra de Guerra para combater uma Esquadra Argelina composta por uma Nau de Guerra e 4 chaveques, Comandada pelo famoso corsário Hagi Osman. A Esquadra Portuguesa era constituída por 2 Naus de Guerra, 1 Chaveco e um Corsário a Esquadra de Guerra era comandada pelo Coronel do Mar José de Vasconselos pelo Capitão de Mar e Guerra D. João de Lencastro, Capitão de Mar e Guerra Guilhermo Kinsay e o Capitão Tenente João de Melo.


Lisboa 06.01.1752. Chegaram sem aviso as Naus de Guerra 'N. S. das Necessidades' e 'N. S. Misericórdia' que partiram do porto de Goa no mês de Fevereiro do ano passado e surgiram na Bahia de Todos os Santos no Brasil. Veio embarcado na primeira Nau o Vice-Rei e Capitão-General Marquês de Alorna, que foi Vice-Rei da India desde o ano de 1744, na segunda Nau era comandada pelo Capitão Tenente José Sanches de Brito.
Lisboa 08.01.1752. Partiu para Pernambuco uma Frota Mercantil comboiada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa Brito.


(Terreiro do Paço na primeira metade do Séc. XVIII) 

Lisboa 08.01.1752. Partiu do Tejo uma Esquadra para dar caça aos corsários Argelinos a Esquadra de guarda-costa composta de quatro Naus. A saber a Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Carlos Pereira, a Nau de Guerra 'N. S. Atalaya' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Guilhermo Kinsay, a Nau de Guerra 'N. S. do Livramento' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra D. João de Lencastro e a outra Nau de Guerra chamada 'Gallenau' comandada pelo Capitão Tenente João de Melo. Comandando a Esquadra o Coronel do Mar José de Vasconcelos - cavaleiro da ordem de Malta - que ia embarcado na primeira nau.

Lisboa 01.02.1752. Entrou no Tejo a Esquadra que foi dar caça aos corsários Argelinos sob o comando do Coronel do Mar José de Vasconcelos.

Lisboa 20.07.1752. Por despacho de sua Majestade saíram promovidos nos postos de Capitães Tenentes de Mar e Guerra, Pedro de Saldanha de Albuquerque que era Capitão de Infantaria do Regimento de guarnição da praça de S. Sebastião do Rio de Janeiro, Luis Pereira da Silva e Saldanha que era Tenente do Regimento da Armada, Bernardo Ramires Esquivel que era Tenente do mesmo Regimento, Francisco Ramires Esquivel que era seu irmão, que era Ajudante do mesmo Regimento, Ventura Coelho que era Tenente no Segundo Regimento da Marinha que foi da junta do comercio, Miguel Morando que era Alferes do mesmo Regimento e os dois filhos do Coronel Weinholtz ambos Ajudantes de Artilharia.



Lisboa 17.09.1752. Entrou no Tejo a Frota do Pernambuco que tinha saído do Brasil a 8 de Janeiro de 1752, composta por 17 Navios Mercantes, comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da costa de Brito na Nau de Guerra 'N. S. da Nazaré'.
Lisboa 05.10.1752. Entrou no Tejo o Navio 'S. José e Almas' comandado pelo Capitão Domingos Ribeiro.
Lisboa 09.11.1752. Saiu do Tejo depois das noticias que andavam cruzando a barra do Douro alguns Xavecos de corsário de barbaria e terem tomado algumas embarcações da cidade do Porto, duas Naus de Guerra comandadas pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa e Brito.
(Cidade do Porto no século XVIII/XIX)
Porto 04.12.1752. Saiu do Douro uma Frota de 16 Navios Mercantes para a Bahia de Todos os Santos comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gonçalo Xavier de Barros e Alvim na Nau de Guerra 'S. Antonio'.
Lisboa 07.07.1753. Saiu do porto desta cidade uma Frota Mercantil de 23 Navios Mercantes escoltado pela Nau de Guerra 'N. S. do Livramento' em que embarcou o comandante Capitão de Mar e Guerra Francisco Soares de Bulhoens, (fidalgo da casa de sua majestade e no seu real serviço). Saiu na mesma altura outra Frota Mercantil composta por 9 Navios para o Brasil escoltados pelas Naus de Guerra 'S. José', 'N. S. da Arrábida' e 'N. S. das Mercês' comandadas pelo Capitão de Mar e Guerra Rodrigo Ignacio de Barros e Alvim, e pelos Capitão Tenente José Sanches de Brito e Capitão Tenente José Roquete.



Lisboa 07.09.1753. Entrou no Tejo uma Frota vinda do Brasil composta por 28 Navios Mercantes 2 Corvetas e 1 Iate escoltadas pela Nau de Guerra 'S. Antonio' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gonçalo Xavier de Barros e Alvim.
Lisboa 21.09.1753 e 22.09.1753. Saiu do porto de Lisboa com destino a Pernambuco uma Frota composta de 13 Navios Mercantes escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Nazaré' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Melo e fazendo de ‘Almirante’ o Capitão de Mar e Guerra José da Silva Alentado na Nau de Guerra 'Sacramento'.
Lisboa 13.02.1754. Entrou no porto desta cidade a Nau de Guerra 'N. S. da Natividade' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Pedro Luis do Olival.
Lisboa 1.04.1754. Partiu para o porto de Goa 3 Naus. A Nau de Guerra 'N. S. das Brotas´' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gaspar Pinheiro da Câmara, a Nau 'N. S. da Conceição' comandada pelo Sargento-mor Alexandre Antonio Moreira de Sousa Pereira e a Nau de Viagem 'S. Antonio' comandada pelo Capitão José Procópio dos Reis Moreira, e para Macau a Nau de Guerra 'N. S. dos Prazeres' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manuel Martins.
Lisboa 13.04.1754. Partiu do porto desta cidade para o estado da India a Nau de Guerra 'S. José' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João Xavier Telles, para o Rio de Janeiro a Nau de Guerra 'N. S. Dos Prazeres' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manuel Caetano de Melo, e para Benguela no Reino de Angola o Navio armado 'Mãe de Deus' e 'Senhor do Bom Fim' comandada pelo Capitão Tenente José da Silva Santos.

Lisboa 04.04.1754 a 08.04.1754. Entrou no Tejo a Frota do Rio de Janeiro que havia saído do porto de Lisboa em 3 de Junho de 1753 composta por 13 Navios Mercantes comandados pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Soares Bulhoens na Nau de Guerra 'N. S. do Livramento e S. José'.


Lisboa 26.05.1754. Partiu do porto desta cidade uma Esquadra de Guerra em serviço de guarda-costa composta pelas Naus de Guerra 'N. S. da Arrábida', 'N. S. da Estrela', e 'Santiago Maior' às ordens do comandante Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito. Saíram no mesmo dia a Nau de Guerra 'Santa Ana' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Quaresma Figueira para o estado da India, as Naus de Guerra 'N. S. da Boa Viagem' e 'N. S. do Patrocínio' para o reino de Angola e a Nau de Guerra 'N. S. da Piedade para o Maranhão'.
Lisboa 21.08.1754. Chegaram a esta cidade a Nau de Guerra 'N. S. da Piedade' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Ferreira e a Nau de Guerra 'N. S. da Atalaya' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco de Aguiar de Sousa.
Lisboa 16.09.1754. Chegaram ao porto desta cidade 44 Navios pertencentes à 'Frota do Pernambuco' escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Nazaré' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Mello.
Lisboa 23.09.1754. Entrou no porto de Lisboa a Esquadra de guarda-costa à ordem do Comandante Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito.
Lisboa 16.10.1754. Entrou no Tejo a Frota da Baia de todos os Santos com 18 Navios Mercantes e uma Nau da India comandados pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Pereira Borges na Nau de Guerra 'N. S. das Necessidades', entraram também as duas Naus de Guerra sob as ordens do comandante Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito que serviram como guarda-costa e esperavam esta Frota para a escoltar até Lisboa.
Lisboa 31.10.1754. Saíram do porto de Lisboa 2 Navios a saber a 'Conceição' e 'Santa Rita' para o Reino de Angola sob as ordens do Capitão João Rodrigues Figueira e o Navio 'N. S. das Neves e S. Ana' para a Bahia de Todos os Santos comandadas pelo Capitão Pedro de Araujo.
Lisboa 12.11.1754. Chegou da Bahia a Nau 'S. Frutuoso' comandada pelo Capitão José Ribeiro da Silva.
Lisboa 21.12.1754. Partiu desta cidade uma Frota composta por 19 Navios Mercantes e escoltados por duas Naus de Guerra, a Nau de Guerra 'N. S. das Mercês' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Rodrigo Ignacio Xavier de Barros e a Nau de Guerra 'N. S. da Oliveira' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Miguel Aires.
Lisboa 03.01.1755. Partiu desta cidade para o Rio de Janeiro uma Frota composta por 23 Navios Mercantes e escoltados por uma Nau de Guerra comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa Brito e também o Navio 'N. S. das Necessidades' para Angola e o 'Navio N. S. do Monte do Carmo' para o Maranhão.


Lisboa 01.03.1755. Partiu desta cidade para a Bahia uma Frota composta por 14 Navios Mercantes e escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. das Candeias' comandada Capitão de Mar e Guerra Marcos Pereira e por ‘Almirante’ a Nau de Guerra 'N. S. da Estrela' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Ignacio José de Torres.
Lisboa 20.03.1755. Entrou nesta cidade vinda do Rio de Janeiro a Nau de Guerra 'N. S. da Natividade' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gonçalo Xavier de Barros Alvim

Lisboa 03.04.1755. Partiu do Tejo uma Frota Mercante composta por 6 Navios. 3 para o Pará 1 para Angola e 2 para o Maranhão escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Nazaré' sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Francisco de Aguiar e Sousa.
Lisboa 14.05.1755. Partiu do Tejo com a notícia de andarem nas costas deste reino alguns corsários de barbaria e terem tomado um Navio Mercante que voltava do Maranhão as Naus de Guerra 'N. S. da Arrábida' e 'N. S. da Atalaia' a primeira comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Soares de Bulhoens e a segunda comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manuel de Mendonça.
Lisboa 24.07.1755. Chegou a esta cidade a Frota com 11 Navios Mercantes escoltados por duas Fragatas sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Rodrigo Ignacio Xavier de Barros e Alvim, com a mesma Frota chegaram também dois Navios pertencentes à Capitania da Paraiba e a Nau 'N. S. do Bom Despacho' vinda de Macau comandada pelo Capitão José Ribeiro Corso pertencendo à Companhia de Feliciano Velho de Oldenburgo.
Lisboa 01.09.1755. Chegou a esta cidade a Frota de 28 Navios Mercantes escoltadas pela Nau de Guerra 'N. S. do Livramento e S. José' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito.
Lisboa 19.09.1755. Chegou a esta cidade a Frota da Baia de 19 Navios Mercantes escoltadas pela Nau de Guerra 'N. S. das Necessidades' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Melo.
(Terramoto de 1755)
Lisboa 24.05.1756 e 25.05.1756. Partiram do Tejo para a Bahia de Todos os Santos uma Frota Mercante composta de 15 Navios escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gaspar Pinheiro da Câmara. Partiram ao mesmo tempo para a India Oriental 3 Naus de Guerra a Nau de Guerra, 'N. S. da Conceição' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Teodósio Ferreira de Morais, a Nau de Guerra 'N. S. da Oliveira' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Correia de Sá, e a Nau de Guerra 'N. S. de Monte Alegre' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Izidoro de Moraes. Com estas Naus partiu também a Galera 'S. Tomé' comandada pelo Capitão Tenente Joaquim Vieira para guardar a costa de Moçambique.
Lisboa 11.07.1756. Partiu do Tejo a Frota Mercante para o Maranhão e Grão Pará composta por 5 Navios escoltados por 2 Naus de Guerra, a Nau de Guerra 'N. S. da Atalaia' e a Nau de Guerra 'N. S. das Mercês' sob o comando do Capitão de Mar e Guerra João da Silva.
Lisboa 18.08.1756. Chegou a esta cidade um comboio com 14 Navios Mercantes escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Arrábida' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Melo.
Lisboa 19.12.1756. Chegou a esta cidade um comboio com 24 Navios Mercantes vindos da Bahia escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gaspar Pinheiro da Câmara Manuel.
Lisboa 11.06.1757. Partiu do Tejo a Frota Mercante de 19 Navios Mercantes para a Bahia escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Ribeiro de Mello.
Lisboa 19.09.1757. Chegou a esta cidade um comboio com 18 Navios Mercantes escoltados pela Nau de Guerra comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa Brito, vinda do Pernambuco.
Lisboa 04.04.1758. Chegou a esta cidade a Frota da Bahia escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra António de Brito Freire.
Lisboa 18.07.1758. Chegou a esta cidade a Esquadra de guarda-costa composta por 3 Naus de Guerra que tinham saído a dar caça aos corsários berberes e escoltaram a Nau de Sua Majestade que tinha ido ao Rio de Janeiro comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa Brito.
Lisboa 03.08.1758. Chegaram ao estaleiro naval da marinha real as Naus de Guerra que faziam de guarda-costa a Nau de Guerra 'N. S. da Conceição' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Soares de Bulhoens e a Nau de Guerra 'N. S. Assumpção' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Melo. Entrou no Tejo vinda do Brasil também a Nau de Guerra 'N. S. do Livramento' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da Costa de Brito.
Lisboa 09.08.1758. Chegou ao Tejo a Nau 'N. S. dos Prazeres' comandada pelo Capitão Joan Xavier Teles da Costa vinda do golfo de Bengala.
Lisboa 02.09.1758. Saiu uma Frota escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. das Mercês' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João da silva.
Lisboa 30.04.1759. Chegou ao Tejo a Nau de Guerra 'N. S. da Caridade' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Miguel Ayres desde a Bahia.
Lisboa 02.05.1759. Chegou ao Tejo a Nau de Guerra 'N. S. da Natividade' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Bernardo Carneiro desde o porto de Goa.
Lisboa 02.08.1759. Chegou ao porto de Lisboa a Frota do Pernambuco com 41 Navios Mercantes escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. de Assumpção' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Gonçalo Xavier de Barros e Alvim.
Lisboa 13.06.1760. Chegou ao porto de Lisboa da cidade da Bahia a Nau de Guerra 'N. S. Ajuda' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra António de Brito Freire.
Lisboa 30.06.1760. Partiu desta cidade para o Pernambuco a Fragata 'N. S. Assumpção' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manoel de Mendonça e Silva, saíram no mesmo dia como guarda-costa a Nau de Guerra 'N. S. da Conceição', e 'S. Jose' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João de Melo. Para a Bahia a Nau de Guerra 'S. Isabel' e a Corveta 'N. S. da Conceição' para Angola.
Lisboa 30.08.1760. Partiu desta cidade para o Rio de Janeiro uma Frota Mercante com 32 Navios escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. da Ajuda e S. Pedro de Alcantara' às ordens do Capitão de Mar e Guerra Antonio Pereira Borges.
Lisboa 02.10.1760. Chegou ao Tejo a Nau 'N. S. da Atalaya' comandada pelo Capitão Tenente Estêvão Joseph de Almeida pertencente á Companhia Geral do Grão Pará, e Maranhão.
(Marquês da Pombal Ministro do Reino Séc. XVIII)
Lisboa 21.04.1761. Foram promovidos por ordem de S. Majestade: Capitão de Mar e Guerra João de Costa e Brito, Capitão de Mar e Guerra Antonio de Brito Freire, Capitão de Mar e Guerra Antonio Pereira Borges e Capitão de Mar e Guerra Francisco Borges da Costa a Coronéis de Mar.
Lisboa 23.04.1761. Saiu uma Frota Mercante para a Bahia com 20 Navios escoltada pela Nau de Guerra 'N. S. da Ajuda e S. Pedro de Alcantara' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco Miguel Aires.
Lisboa 15.06.1761. Saiu em missão de guarda-costa a Nau de Guerra 'S. Jose, e N. S. das Mercês' comandada pelo Coronel do Mar Antonio de Brito Freire levando como segundo o Capitão de Mar e Guerra D. Manuel Jose Lobo e a Nau de Guerra 'N. S. das Brotas' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Conde de São Vicente (Capitão de Mar e Guerra das fragatas da coroa).
Lisboa 20.06.1761. Saiu do Tejo a Frota da Companhia do Grão Pará e Maranhão escoltada pela Fragata de Guerra 'N. S. das Mercês' comandada pelo Capitão João da Silva e em sua conserva forão para o Grão Pará as Naus 'S. Ana', 'N. S. Atalaya' e a 'N. S. do Cabo' e para o Maranhão as Naus 'S. Domingos', 'S. Luiz', e 'S. Lazaro'.

Lisboa 25.06.1761. Entrou no porto desta cidade a Frota do Rio de Janeiro com 21 Navios escoltados pela Nau de Guerra 'N. S. da Ajuda e S. Pedro de Alcantara' comandada pelo Coronel de Mar e Guerra Antonio Pereira Borges.
Lisboa 30.06.1761. Entrou no porto desta cidade as duas Esquadras de guarda-costa.
Lisboa 02.07.1761. Saiu para o Estado da Bahia as Naus 'N. S. da Conceição', e 'S. Vicente Ferrér', comandada pelo Capitão Jozeph Rolleen Van-Dreck.



Reinado de Dona Maria I a partir de 1777

(S.M.Rainha D. Maria I de Portugal) 

Relação do movimento e dos acontecimentos importantes no porto de Lisboa desde 1778 a 1807


(O Arsenal, o Porto e a Praça do Comércio no fim do Séc. XVIII/XIX)

Lisboa 20.08.1778. Chegaram a este porto as Naus de Guerra 'N. S. dos Prazeres' comandada pelo Capitão José de Melo e a Nau de Linha 'Santo Antonio' comandada pelo Capitão Arthur Philipy escoltando 13 Navios do Rio de Janeiro.
Lisboa 23.10.1778. Chegou a esta cidade a Nau de S. M. 'N. S. da Ajuda' comandada pelo Capitão José dos Santos Ferreira vinda do Rio de Janeiro.
Lisboa 02.02.1779. Saiu deste porto a Fragata 'N. S. da Nazaré' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Januário.
Lisboa 18.06.1779. Noticias de Goa que partiu a Nau de Linha 'Madre de Deus' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra José Sanches de Brito.
Lisboa 22.06.1779. Saiu deste porto a Nau de Linha 'N. S. de Belém' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manoel de Mendonça.
Lisboa 17.07.1779. Entrou neste porto o Navio 'Santa Rosa' comandada pelo Capitão Manuel Gomes Silva vindo do Rio de Janeiro (encontrarão uma esquadra espanhola com 32 Naus de Linha e 10 Fragatas) também entrou o Navio 'N. S. da Esperança' comandada pelo Capitão Manuel do Nascimento Costa vindo da Bahia.
Lisboa 31.07.1779. Lista de oficiais que S. M. foi servida “despachar”.
Capitão-de-mar-e-guerra: Francisco Bettencourt, Jorge Hard Caster, Antonio José Pegado, Marcos da Cunha, Antonio José de Oliveira, José da silva Pimentel.
Capitães Tenentes: Joaquim José dos Santos Cação, Pedro Maris de Moraes Sarmento, José Caetano de Lima, João Tavares, José Monteiro, Joaquim Ferreira da Costa, José Jacinto de Leiria, Paulo José da Silva Gama, Mattheus Pereira, Francisco de Araujo, Joaquim de Almeida.
Tenentes do mar: Luiz Antonio, Bernardino José, Diogo José de Paiva, Jeronymo Pereira, José Maria de Medeiros, João da Ponte, José Fidelis.
Lisboa 17.12.1779. S. M. confirmando o decreto de 3 de Dezembro de 1779 confirma o posto de Coronel do Mar a Roberto Mac-Donall.
Lisboa 16.03.1780. Saiu do porto de Lisboa a Nau de Linha 'N. S. do bom Sucesso' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Bernardo Ramires Esquivel. Saiu também a Nau de Viagem que ia para a India Oriental fazendo escala na Bahia a Nau 'Principe da Beira' comandada pelo Capitão Mattheus Pereira (não ia equipada mas carregada por conta da 'Companhia de Pernambuco').
Lisboa 20.07.1780. Chegou a este porto as Naus 'O Gigante' comandada pelo Capitão Don Tritão da Cunha, a Nau 'N. S. de Madre de Deus' comandada pelo Capitão José Sanches de Brito, o Paquete 'N. S. da Gloria' comandada pelo Capitão Vicente Portela, a Nau de Macau 'Rainha de Nantes' comandada pelo Capitão João Lopes Anjo, o Navio 'Briate' Comandado pelo Capitão Nicolau Fernandes.
Lisboa 12.08.1780. Chegou a este porto a Nau de Linha 'N. S. de Belém' comandada pelo Capitão Manoel de Mendonça e Mello, o Navio 'N. S. da Conceição' comandada pelo Capitão Joaquim dos Santos e Andrade, chegou da também da India o Navio 'Santo Antonio' comandado pelo Capitão Antonio José de Oliveira.
Lisboa 03.10.1780. S. M. nomeou por decreto de 15 de Setembro de 1780.
Coronéis do Mar: Manoel de Mendonça e Silva, Bernardo Carneiro de Alcáçova, José Sanches de Brito, Bernardo Ramires Esquivel, Luiz Caetano de Castro.
Capitães-de-mar-e-guerra: Miguel Morando, Ignacio Sanches de Brito, D. Thomaz de Mello, João Palmer Maynard, Manoel Leão de Miranda, Pedro Scheverin, João da Ponte Ferreira, Guilherme Gallway, Pedro de Mendonça.
Capitães Tenentes: João Bautista Gigaut, Manuel Ferreira Nobre, Manoel Carlos de Tam, Francisco da Paula Leite, Joaquim Manoel do Couto, Antonio Lopes Cardoso, Manoel da Cunha Sottomayor.
Tenentes do mar: Herculano José de Barros, Álvaro Sanches de Brito, João Vito da Silva, João Domingues Maldonado, Pedro de Moraes.


04.11.1780. Relação da ordem da formação da Esquadra do Oceano e para a composição das Naus de Linha e Fragatas que Sua Majestade a Rainha Dona Maria I manda preparar no estaleiro do arsenal da marinha real para estarem prontas para saírem do porto de Lisboa:

Comando da Esquadra do Oceano
Coronel do Mar José Sanches de Brito - Comandante em Chefe da Esquadra

Oficiais Generais
Coronel do Mar Bernardo Ramires Esquivel - 2º Comandante da Esquadra

Oficiais Superiores
Capitão-de-mar-e-guerra João da Ponte Ferreira - Ajudante e Imediato  da Divisão do Comandante em Chefe
Capitão-de-mar-e-guerra Pedro de Mendonça e Moura - Ajudante e Imediato da Divisão do 2º Comandante da Esquadra

Oficiais Subalternos
Tenente do mar Luiz de Mello e Menezes - Ajudante General
Tenente do mar Álvaro Sanches de Brito - Ajudante General
Tenente do mar Antonio de Saldanha de Castro Ribafria - Ajudante General
Tenente do mar João Domingos Maldonado - Ajudante General
Tenente do mar José Milner - Ajudante General
1ª Divisão da Esquadra - Comando da Divisão
Coronel do Mar José Sanches de Brito - Comandante em Chefe da Esquadra
Capitão-de-mar-e-guerra João da Ponte Ferreira - Ajudante e Imediato  da Divisão do Comandante em Chefe
Tenente do mar Antonio de Saldanha de Castro Ribafria - Ajudante General
Tenente do mar Luiz de Mello e Menezes - Ajudante General
Tenente do mar Álvaro Sanches de Brito - Ajudante General
Nau de Linha Nossa Senhora da Conceição
Coronel do Mar José Sanches de Brito - Comandante em Chefe da Esquadra
Capitão-de-mar-e-guerra João da Ponte Ferreira - Ajudante e Imediato  da Divisão do Comandante em Chefe
Capitão-de-mar-e-guerra Marcos da Cunha - Comandante do Navio
Capitão-de-mar-e-guerra João da Ponte Ferreira  - 2º Comandante
Capitão Tenente Pedro de Mariz Sarmento
Capitão Tenente José Caetano de Lima
Tenente do mar Antonio de Saldanha de Castro Ribafria - Ajudante General
Tenente do mar Luiz de Mello e Menezes - Ajudante General
Tenente do mar Álvaro Sanches de Brito - Ajudante General
Sargento Jerónimo dos Santos da Silva
Sargento Ricardo José
Nau de Linha Santo Antonio
Capitão-de-mar-e-guerra Guilherme Roberts - Comandante do Navio
Capitão-de-mar-e-guerra Pedro de Mendonça e Moura - 2º Comandante
Capitão Tenente Joaquim José dos Santos Cação
Capitão Tenente João Baptista Gigot
Tenente do mar José Joaquim Ribeiro
Tenente do mar Antonio Jose Valente
Sargento Bartolomeu Gomes
Nau de Linha Bom Sucesso
Capitão-de-mar-e-guerra José de Sousa Castelo Branco - Comandante do Navio
Capitão Tenente Antonio da Cunha Sottomayor - 2º Comandante
Capitão Tenente Manoel Ferreira Nobre
Tenente do mar José Maria de Medeiros
Tenente do mar Diogo Coelho de Mello
Sargento Luiz Antonio Correia
Nau de Linha Nossa Senhora da Ajuda
Capitão-de-mar-e-guerra Antonio Januário do Valle - Comandante do Navio
Capitão Tenente Paulo José da Silva Gama - 2º Comandante
Capitão Tenente Joaquim Ferreira da Costa
Tenente do mar João da Ponte Ferrier
Tenente do mar Antonio Salema Lobo
Sargento José Pinto Rebelo
Nau de Linha São José e Mercês
Capitão-de-mar-e-guerra João Caetano Viganigo - Comandante do Navio
Capitão Tenente Filipe Neri da Silva - 2º Comandante
Capitão Tenente Manoel Gomes Ferreira
Tenente do mar Luiz Antonio de Oliveira
Tenente do mar Antonio João da Serra
Sargento Diogo José da Silva
Fragata Nossa Senhora da Nazaré
Capitão-de-mar-e-guerra Antonio José Pegado de Bulhões - Comandante do Navio
Capitão Tenente Francisco Xavier da Silva - 2º Comandante
Capitão Tenente D. Lourenço de Amorim
Tenente do mar Luiz Pereira Coutinho de Vilhena
Tenente do mar José Pereira Coutinho de Vilhena
Sargento Pedro Leocadio
2ª Divisão da Esquadra - Comando da Divisão
Coronel do Mar Bernardo Ramires Esquivel - 2º Comandante da Esquadra
Capitão-de-mar-e-guerra Pedro de Mendonça e Moura - Ajudante e Imediato da Divisão do 2º Comandante da Esquadra
Tenente do mar João Domingos Maldonado - Ajudante General
Tenente do mar José Milner - Ajudante General
Nau de Linha Nossa Senhora do Pilar
Coronel do Mar Bernardo Ramires Esquivel - 2º Comandante da Esquadra
Capitão-de-mar-e-guerra Pedro de Mendonça e Moura - Ajudante e Imediato da Divisão do 2º Comandante da Esquadra
Capitão-de-mar-e-guerra D. Thomaz de Mello - Comandante do Navio
Capitão Tenente Manoel Antonio Pinheiro da Câmara - 2º Comandante
Capitão Tenente Manoel Carlos de Tam
Tenente do mar Herculano José de Barros
Tenente do mar João Domingos Maldonado - Ajudante General
Tenente do mar José Milner - Ajudante General
Sargento Joaquim José Vieira
Sargento Manoel José Tavares
Nau de Linha São Sebastião
Capitão-de-mar-e-guerra Tristão da Cunha - Comandante do Navio
Capitão-de-mar-e-guerra Guilherme Galway - 2º Comandante
Capitão Tenente José Jacinto de Azevedo Leiria
Capitão Tenente Francisco de Araujo Leitão
Tenente do mar Bernardino José da Costa
Tenente do mar Jerónimo Pereira
Sargento Joaquim José Damásio
Nau de Linha Nossa Senhora dos Prazeres
Capitão-de-mar-e-guerra Francisco de Bitancurt Prestelli - Comandante do Navio
Capitão Tenente Joaquim Manoel de Couto - 2º Comandante
Capitão Tenente José Rodrigues
Tenente do mar Antonio da Cunha Sampaio
Sargento Salvador José
Nau de Linha Nossa Senhora de Belém
Capitão-de-mar-e-guerra Jorge Hard-Castle - Comandante do Navio
Capitão Tenente Bernardo Manoel de Sousa e Vasconcelos - 2º Comandante
Capitão Tenente Francisco carneiro de Figueiroa
Tenente do mar Antonio Leite Pereira Lobo
Tenente do mar Luis Pinto da Fonseca
Sargento Joaquim Pedro
Fragata São João
Capitão-de-mar-e-guerra José de Oliveira - Comandante do Navio
Capitão Tenente Francisco de Paula Leite - 2º Comandante
Capitão Tenente Joaquim de Almeida
Tenente do mar Diogo José de Paiva
Sargento Manoel dos Santos
Fragata Cisne
Capitão-de-mar-e-guerra Pedro Schevrim - Comandante do Navio
Capitão Tenente Joaquim de Mello e Povoas - 2º Comandante
Capitão Tenente Antonio Lopes Cardoso
Tenente do mar João Victor da Silva
Sargento Francisco Manoel Sottomayor


        

Lisboa 24.11.1781. Entrou nesta cidade a Fragata 'N. S. da Nazaré' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra João Caetano Vigane.
Lisboa 07.10.1782. Entrou nesta cidade a Nau de Linha 'N. S. dos Prazeres' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra José de Mello Breiner.
Lisboa 28.08.1784. Saiu deste porto a Fragata 'S. João Baptista' comandada pelo Coronel do Mar Gaspar Pinheiro da Câmara Manoel com destino ao Rio de Janeiro.
Lisboa 17.05.1785. Chegou ao porto desta cidade a Nau de Linha 'N. S. de Belém' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Jorge Hardcastle.
Lisboa 05.07.1785. Chegou ao porto desta cidade a Fragata 'S. João Baptista' comandada pelo Coronel do Mar Gaspar Pinheiro da Câmara Manoel, com a mesma entrou no Tejo a Charrua 'N. S. do Pilar' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Antonio Januário do Vale.
Lisboa 07.01.1786. Foi nomeado como Ajudante de Ordens do Capitão General da Armada Marquês de Angeja o Capitão de Mar e Guerra Pedro de Mariz de Sousa Sarmento.


Lisboa 14.04.1786. Saiu deste porto uma Frota de Navios Mercantes, no dia 15.04.1786 saiu a Nau de Linha 'N. S. da Ajuda' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco de Bitancurt Prestrelo para escoltar a dita Frota.
Lisboa 08.03.1787. Foi nomeado Tenente do Mar Gomes Freire de Andrade.
Lisboa 11.02.1788. Saiu deste porto a Nau de Linha 'N. S. de Belém' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco da Paula Leite.
Lisboa 22.03.1788. Foi nomeado Ministro e Secretario de Estado da Marinha e do Ultramar e Inspector da Marinha e do Arsenal Real D. Martinho de Melo e Castro.
Lisboa 03.10.1788. Saiu deste porto a Fragata 'S. João Baptista' comandada pelo Capitão Tenente José Maria.
Lisboa 07.10.1788. Entrou no Tejo a Fragata 'N. S. da Graça' comandada pelo Governador da Bahia D. Rodrigo de Menezes.
Lisboa 14.12.1788. Entrou no Tejo a Nau de Linha 'Belém' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Francisco da Paula Leite.
Lisboa 15.12.1788. Deu á costa perto do Forte do Guincho a Corveta 'Fiducia' comandada pelo Capitão José Raimundo Perfil que vinha do Pará.
Lisboa 15.04.1789. Saiu deste porto a Fragata 'Tritão' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Pedro de Mariz de Sousa Sarmento.
Lisboa 19.10.1789. Entrou no Tejo a Nau 'Aguia e Coração de Jesus' comandada pelo Tenente do Mar Antonio José Monteiro.
Lisboa 11.03.1790. Saiu deste porto a Nau de Linha 'N. S. de Belém' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manoel Ferreira Nobre.
Lisboa 18.09.1790. Entrou no Tejo a Fragata 'N. S. das Necessidades Tritão' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Pedro de Mariz de Sousa Sarmento.
Lisboa 16.12.1790. Entrou no Tejo o Cutér 'União' comandado pelo Capitão Tenente Herculano José de Barros vindo do Estreito, a Charrua 'Princesa do Brasil' comandado pelo Capitão Tenente João Victor da Silva da Bahia.
Lisboa 17.04.1791. Promoção a Capitão de Mar e Guerra Joaquim Francisco de Mello e Povoas.
      

Mapa dos Navios Portugueses que entraram no porto de Lisboa e saíram dele no ano de 1792.

Navios de guerra. Entrarão 13 - Sairão 11 navios.
Navios que foram para o estreito com munições de guerra e de boca para a Esquadra do Estreito -Sairão 3 navios.
Navios do Brasil. Entrarão 114 - Sairão 108 navios.
Ilhas dos Açores e da Madeira. Entrarão 59 - Sairão 60 navios.
De Africa. Entrarão 2 - Sairão 10 navios.
Da Asia. Entrarão 6 - Sairão 7 navios.
Dos portos estrangeiros. Entrarão 23 - Sairão 6 navios.
Ãrribados. Entrarão 14 - Sairão 15 navios.

Sem contar com os navios que aportam dos vários portos do pais. Entrarão 231 - Sairão 220 navios.
 
 

Lisboa 28.08.1792. Entrou no Tejo a Fragata 'Golfinho' comandada pelo Capitão de Mar e Guerra Manuel da Cunha Sottomayor.


Lisboa 02.01.1793. Entrou no Tejo a Charrua 'Aguia' comandada pelo Capitão Filippe Alberto Patroni vinda Pará e Maranhão.


Lisboa 06.05.1794. Saiu do Tejo a Fragata 'Golfinho' comandada pelo Capitão Tenente Filippe Alberto Patroni.


Lisboa 01.05.1796. Entrou neste porto a Fragata 'Golfinho' comandada pelo Capitão Tenente Filippe Alberto Patroni vinda do Pará.


Lisboa 19.06.1796. Ordem de Avis ao Tenente General da Armada Real José Sanches de Brito.


Lisboa 25.06.1796. Faleceu o Capitão de Mar e Guerra João Gomes da Silva Telles.


Lisboa 08.12.1796. Faleceu o Chefe de Divisão Manoel Ferreira Nobre.


      

Cálculo do valor das presas que os franceses fizeram aos portugueses desde 1793 a 1796
Total do valor das perdas – 10.246.800$000

Navios da Asia
Total da perda – 2.740.000$000
Monte do Carmo
Vindo de Bengala, valor do casco e carga – 1.200.000$000
Vergundo
Indo para Bengala, valor do casco e carga – 600.000$000
Leão Coroado
Indo para Malabar, valor do casco e carga – 140.000$000
Poliphemo
Indo para Goa, danos no casco e carga que roubaram – 400.000$000
3 navios apresados na India dos que andavam levando fazendas de um para o outro porto – 400.000$000

Navios do Brazil
Total da perda - 3.280.000$000
41 navios vindos e idos para diversos portos do Brazil, que em rasão das suas cargas importantes, pelos grandes preços dos assucares, tabacos, algodões, etc., avaliam-se em 80.000$000 reis cada um – 3.280.000$000

Navios Costeiros
Total da perda - 652.800$000
102 navios, em que entram iates, bergantins e galeras, que navegavam pelo norte, Báltico, etc., e em razão de algumas cargas serem de pouco valor, se avaliam uns por outros a 6.400$000 reis – 652.800$000

Navios na Costa da Mina
Total da perda – 408.000$000
Navios portugueses tomados e a carga de um navio Sueco pertencente a portugueses, avaliados os cascos e carregações – 408.000$000

Das fazendas que conduziam os navios acima mencionados haviam de resultar de direitos para sua majestade – 1.296.000$000
Os negociantes interessados nestas negociações deixaram de ganhar ao menos – 1.500.000$000

Depois de feita a lista antecedente houve mais as seguintes perdas;

Zabumba
Da Bahia, valor do casco e carga – 180.000$000
Lanceta
Do Rio de Janeiro, valor do casco e carga – 120.000$000
Rainha de Nantes
De Pernambuco, valor do casco e carga – 40.000$000
três iates da Barberia com trigo, valor do casco e carga – 30.000$000

Lisboa 12.08.1797. Entrou neste porto a Fragata 'Minerva' comandada pelo Capitão de Mar Guerra James Scarnichia trazendo o Corsário francês, ‘Epervieu’ de 6 peças e 59 homens.

Lisboa 18.10.1797. Por decreto foi nomeado Governador da província do Ceará o Chefe de Esquadra Bernardo Manoel de Vasconcelos.

      

Mapa dos Navios que entraram e saíram do porto de Lisboa durante o ano de 1798


Americanos - entraram 95 navios - saíram 83 navios

Bremeses - entraram 12 navios - saíram 11 navios

Dinamarqueses - entraram 181 navios - saíram 147 navios

Dantziqueses - entraram 8 navios - saíram 0 navios

Genoveses - entraram 10 navios - saíram 11 navios

Hamburgueses - entraram 51 navios - saíram 39 navios

Espanhóis - entraram 8 navios - saíram 4 navios

Imperiais - entraram 10 navios - saíram 12 navios

Ingleses Total - entraram 489 navios - saíram 411 navios

Ingleses - Navios de Guerra - entraram 140 navios - saíram 145 navios

Ingleses - Navios Mercantes - entraram 340 navios - saíram 266 navios

Lubequeses - entraram 7 navios - saíram 5 navios

Meklemburgueses - entraram 1 navio - saíram 1 navio

Marroquinos - entraram 17 navios - saíram 10 navios

Napolitanos - entraram 1 navio - saíram 1 navio

Otomanos - entraram 24 navios - saíram 21 navios

Oldemburgueses - entraram 3 navios - saíram 2 navios

Portugueses Total - entraram 334 navios - saíram 343 navios

Portugueses - Navios de Guerra - entraram 80 navios - saíram 86 navios

Portugueses - Navios Mercantes - entraram 264 navios - saíram 257 navios

Prussianos - entraram 59 navios - saíram 37 navios

Papenburgueses - entraram 1 navio - saíram 1 navio

Ragusanos - entraram 18 navios - saíram 15 navios

Suecos - entraram 116 navios - saíram 104 navios

Total - entraram 1.696 navios - saíram 1.521 navios
(Forte de S. Julião principal defesa com o Bugio do porto de Lisboa)
Lisboa 05.01.1798. Faleceu o Almirante José Sanches de Brito. Conselheiro do Almirantado.
Lisboa 08.05.1798. Decreto de 11 de Abril de 1798 foi promovido a Primeiro-Tenente da Armada Real o construtor da capitania do Pará Primeiro-Tenente Joaquim Gomes Mota.
Lisboa 10.08.1798. O Paquete 'Voador' comandado pelo Primeiro-tenente Antonio Garcia Alvares foi capturado, pelas Fragatas francesas 'Regenerée' e 'Vertude' de 44 peças de artilharia.
Lisboa 30.09.1798. Saiu de Lisboa a Fragata 'Cisne' comandada pelo Capitão-Tenente D. Manuel de Menezes.
Lisboa 27.11.1798. Promovido a Capitão-de-fragata Antonio Peres da Silva Pontes.

Decreto de 21.02.1799. Promovido a Chefe de Divisão da Marinha de Goa Diogo da Costa de Ataide Teive.

Decreto de 23.02.1799. Promovido a Chefe de Divisão da Marinha de Goa Candido José Mourão Garcez Palha.

Decreto de 26.02.1799. Promovido a Chefe de Divisão da Marinha de Goa Don Francisco Xavier de Castro.

Decreto de 18.12.1799 foi promovido a Chefe de Divisão efectivo José Maria de Medeiros.

Decreto de 18.12.1799 foi promovido a Capitão-de-fragata José Joaquim Vitorio.

Decreto de 06.02.1800 foi promovido a Chefe de Divisão da Marinha de Goa Caetano de Sousa Pereira.

Decreto de 08.02.1800 foi promovido a Capitão de Mar e Guerra Conde de la Bourdonnaye de Montluc.


Armada do Reino de Portugal
1800-1801

Armada de Guerra Portuguesa
12 navios de linha, 16 fragatas, 3 corvetas, 17 brigues e 8 charruas no porto de Lisboa.
2 navios de linha e 6 fragatas, no porto de Goa.
Total 64 navios de guerra - 2.612 peças de artilharia
A Esquadra do Mediterrâneo comandada pelo Contra-Almirante Marquês de Nisa chega ao porto de Lisboa nos inícios de 1800. O Almirantado concentra a Frota do Atlântico no Tejo e na costa portuguesa fase à ameaça Francesa e Espanhola e reforça a frota do Estado da Índia para defesa das capitanias do Indico. A ameaça e a pressão Francesa para a Espanha declarar guerra e invadir Portugal leva a que a marinha real esteja de prontidão e preparada para sair do porto de Lisboa.

Frota Real Portuguesa do Atlântico
12 navios de linha, 16 fragatas, 3 corvetas, 17 brigues e 8 charruas
Total 56 navios de guerra - 2.212 peças de artilharia

Naus de Linha
12 navios de linha - 882 peças de artilharia

Nau de Linha Príncipe Real
Navio almirante da Frota do Atlântico
Armamento - 110 peças de artilharia

Nau de Linha Conde Dom Henrique
Armamento - 74 peças de artilharia

Nau de Linha Infante Dom Pedro
Armamento - 74 peças de artilharia

Nau de Linha Rainha de Portugal
Armamento - 74 peças de artilharia

Nau de Linha Medusa
Armamento - 74 peças de artilharia

Nau de Linha Dona Maria I
Armamento - 74 peças de artilharia

Nau de Linha Vasco da Gama
Navio vice-almirante da Frota do Atlântico
Armamento - 84 peças de artilharia

Nau de Linha Princesa da Beira
Armamento - 64 peças de artilharia

Nau de Linha Afonso de Albuquerque
Armamento - 64 peças de artilharia

Nau de Linha Don João de Castro
Armamento - 64 peças de artilharia

Nau de Linha São Sebastião
Armamento - 64 peças de artilharia

Nau de Linha São José
Armamento - 64 peças de artilharia

Fragatas
16 fragatas - 678 peças de artilharia

Fragata Fénix
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Amazona
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Minerva
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Nossa Senhora da Graça
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Pérola
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Princesa Carlota
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Princesa
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata Príncipe da Beira
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata Tristão
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata Ulisses
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata Vénus
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata Golfinho
Armamento - 40 peças de artilharia

Fragata São João Príncipe
Armamento - 38 peças de artilharia

Fragata Thétis
Armamento - 38 peças de artilharia

Fragata Activa
Armamento - 38 peças de artilharia

Fragata Cisne
Armamento - 36 peças de artilharia

Corvetas
3 corvetas - 86 peças de artilharia

Corveta Andorinha
Armamento - 30 peças de artilharia

Corveta Benjamin
Armamento - 28 peças de artilharia

Corveta Diligente
Armamento - 28 peças de artilharia

Brigues
17 brigues - 366 peças de artilharia

Brigue Falcão
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Gaivota
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Lebre
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Serpente
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Gavião
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Voador
Armamento - 24 peças de artilharia

Brigue Balão
Armamento - 22 peças de artilharia

Brigue Caçador
Armamento - 22 peças de artilharia

Brigue Coroa
Armamento - 22 peças de artilharia

Brigue Espadarte
Armamento - 22 peças de artilharia

Brigue Galgo
Armamento - 22 peças de artilharia

Brigue Mercúrio
Armamento - 20 peças de artilharia

Brigue Vigilante
Armamento - 20 peças de artilharia

Brigue Vingança
Armamento - 18 peças de artilharia

Brigue União
Armamento - 18 peças de artilharia

Brigue Europa
Armamento - 18 peças de artilharia

Brigue Minerva
Armamento - 18 peças de artilharia

Charruas
8 charruas - 200 peças de artilharia

Charrua Princesa Real
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua Neptuno
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua São Carlos Augusto
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua Águia
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua Marquês de Angeja
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua Polyphemo
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua Príncipe Real
Armamento - 26 peças de artilharia

Charrua São João Magnânimo
Armamento - 18 peças de artilharia

Frota Real Portuguesa no Indico
2 navios de linha e 6 fragatas - Total 8 navios de guerra - 400 peças de artilharia

Naus de Linha
2 navios de linha - 154 peças de artilharia

Nau de Linha Ásia Feliz
Navio almirante da Frota do Indico
Armamento - 80 peças de artilharia

Nau de Linha São Francisco Xavier
Armamento - 74 peças de artilharia

Fragatas
6 fragatas - 246 peças de artilharia

Fragata Santo António
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Nossa Senhora da Guia
Armamento - 48 peças de artilharia

Fragata Temível Portuguesa
Armamento - 44 peças de artilharia

Fragata Miguel e Almas Santas
Armamento - 36 peças de artilharia

Fragata Nossa Senhora da Vitoria
Armamento - 36 peças de artilharia

Fragata Real Fidelíssima
Armamento - 34 peças de artilharia


Armada do Reino de Portugal

1806




Relatório enviado para Londres em 11 de Setembro de 1806, pelo Almirante Lord Jervis ao almirantado Britânico sobre a quantidade e estado da Armada portuguesa estacionada no porto de Lisboa. Os nomes dos navios e as suas classes são do documento que foi enviado para Inglaterra e tem alguns erros (por esse motivo tenho séries duvidas sobre a autenticidade deste documento derivado ao Almirante Jervis conhecer a realidade da Armada Portuguesa desde os fins do século XVIII) no total eram 35 navios de guerra, que estavam ancorados no Tejo e no arsenal da marinha. 19 Navios de Linha, 7 Fragatas, 4 Corvetas e 5 Brigues.

Navios de Linha
19 Navios de linha, 1 em construção e 1 em reparações
Príncipe Real
Navio de Linha - Navio almirante
Armamento - 90 Peças de artilharia
Príncipe do Brasil
Navio de Linha - Navio vice-almirante
Armamento - 90 Peças de artilharia
Rainha de Portugal
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
Infante Don Pedro
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
Medusa
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
Dona Maria I
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
Afonso de Albuquerque
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
São Sebastião
Navio de Linha
Armamento - 74 Peças de artilharia
Sem Nome
Navio de Linha - O Almirante não conseguiu identificar o navio
Armamento - 74 Peças de artilharia
Príncipe Regente
Navio de Linha - Em construção no arsenal
Armamento - 74 Peças de artilharia
Sem Nome
Navio de Linha - O Almirante não conseguiu identificar o navio
Armamento - 74 Peças de artilharia
Santo António
Navio de Linha - Na doca do arsenal à 7 anos e 3 meses
Armamento - 74 Peças de artilharia
Princesa da Beira
Navio de Linha
Armamento - 64 Peças de artilharia
Dom João de Castro
Navio de Linha
Armamento - 64 Peças de artilharia
Nossa Senhora de Belém
Navio de Linha
Armamento - 64 Peças de artilharia
Nossa Senhora da Conceição da Ásia Feliz
Navio de Linha
Armamento - 64 Peças de artilharia
Santa Teresa
Navio de Linha
Armamento - 54 Peças de artilharia
Amazona
Navio de Linha
Armamento - 54 Peças de artilharia
Pérola
Navio de Linha
Armamento - 54 Peças de artilharia
Fragatas
7 Fragatas, 2 em reparações
Real Fidelíssima
Fragata - Em reparações no arsenal
Armamento - 48 Peças de artilharia
Golfinho
Fragata
Armamento - 44 Peças de artilharia
Tristão
Fragata
Armamento - 44 Peças de artilharia
Activa
Fragata
Armamento - 36 Peças de artilharia
Ulisses
Fragata
Armamento - 36 Peças de artilharia
Príncipe da Beira
Fragata
Armamento - 36 Peças de artilharia
Vénus
Fragata - Em reparações na doca seca do arsenal
Armamento - 36 Peças de artilharia
Corvetas
4 Corvetas
Andorinha
Corveta
Armamento - 32 Peças de artilharia
Real Fonsor
Corveta
Armamento - 32 Peças de artilharia
Benjamin
Corveta
Armamento - 32 Peças de artilharia
Diligente
Corveta
Armamento - 32 Peças de artilharia
Brigues
5 Brigues
Serpente
Brigue
Armamento - 22 Peças de artilharia
Gaivota
Brigue
Armamento - 22 Peças de artilharia
Fereta
Brigue - Acabado de ser construído
Armamento - 18 Peças de artilharia
Boaventura
Brigue
Armamento - 16 Peças de artilharia
Real
Brigue
Armamento - 16 Peças de artilharia

A Esquadra Russa no Porto Lisboa em 1807

       

A Esquadra Russa, no dia 11 de Novembro de 1807, entrou em Lisboa com 11 embarcações de guerra russas vindas do Mediterrâneo, comandadas pelo Almirante Seniavin, dando lugar a que se pensasse que vinham cooperar com as tropas francesas ficaram ancoradas na Junqueira. Ficaram no Tejo até Setembro de 1808 derivado ao bloqueio das forças navais inglesas na barra do Tejo, com a rendição das tropas francesas, foram levados para Inglaterra.

Comandante da Esquadra Russa
Vice-Almirante Seniavin
10 Navios de linha e 1 Fragata

Tverdyi
Navio de Linha - Navio almirante
Comandante da Esquadra Vice-Almirante Seniavin
Comandante do Navio Capitão D. I. Maleev
Armamento - 74 Peças de artilharia

Rafail
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão A. T. Bychenskii
Armamento - 80 Peças de artilharia

Svyataya Elena
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão I. T. Bychenskii
Armamento - 74 Peças de artilharia

Selafail
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão P. M. Rozhnov
Armamento - 74 Peças de artilharia

Yaroslav
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão F. K. Mitkov
Armamento - 74 Peças de artilharia

Silnyi
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão A. P. Malgin
Armamento - 74 Peças de artilharia

Moshnyi
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão E. F. Razvozov
Armamento - 66 Peças de artilharia

Skoryi
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão R. P. Shelting
Armamento - 66 Peças de artilharia

Retvizan
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão M. M. Rtitshev
Armamento - 64 Peças de artilharia

Vénus
Navio de Linha
Comandante do Navio Capitão K. I. Andreyanov
Armamento - 50 Peças de artilharia

Kildyuin
Fragata
Comandante do Navio Capitão D. A. Durnovo
Armamento - 26 Peças de artilharia

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