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terça-feira, outubro 29, 2013

Navios da Real Marinha de Guerra Portuguesa II


Fragatas
        Navio de guerra superior à corveta, mas inferior à nau, geralmente com duas cobertas e mais trinta bocas-de-fogo. O seu emprego é semelhante ao de guia de esquadra, reconhecimento e combate.

Minerva
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com dois deckes de artilharia com 48/50 peças de artilharia e com 320 a 420 homens a bordo, lançado ao mar em 19 de Julho de 1788 com o nome de ‘Nossa Senhora da Vitória’ e pronto para o serviço no mesmo ano, passou a ter o nome de ‘Minerva’ em 1792 (?), também classificado como Fragata, fora de serviço em 1809, depois de combate foi capturada pela fragata francesa ‘Bellone’ na Índia em 1809.

      Comandantes

      10.03.1791-24.03.1792 - Chefe de Divisão Antonio Januário do Valle, comandante da Fragata, que fazendo parte da Esquadra do Estreito comandada pelo Chefe de Esquadra José de Mello Breiner tinha como missão a patrulha do estreito e da costa do Mediterrâneo. Na Fragata estava ao serviço o Tenente do Mar Luiz da Motta Feo e Torres.
         
      1795-1796 - Contra-Almirante Paulo José da Silva Gama, comandante da 4ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Atlântico a bordo da Fragata 'Minerva' que saiu do Tejo no dia 25 de Dezembro de 1795, escoltando um comboio de navios mercantes para a América. Entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796, como comandante da 4ª Divisão a bordo da Fragata 'Minerva' da Frota Real Portuguesa do Brasil, que navegando desde a Bahia no Brasil, chegou escoltando um comboio de navios mercantes.
   
      1796-1804 - Capitão-de-mar-e-guerra James Scarnichia, a 12 de Agosto de 1797 entrou no Tejo ao comando da Fragata, trazendo o corsário francês 'Epervieu' com 6 peças de artilharia utilizáveis e 59 homens que restavam da tripulação.

   1804-1808 - Capitão-de-mar-e-guerra Rodrigo José Ferreira de Lobo, embarque provavelmente em 1804. Em 11 de Agosto de 1808 faz parte da Frota do Atlântico comandada pelo Vice-Almirante Manuel da Cunha Sottomayor. De 29 de Novembro de 1808 a 23 de Dezembro de 1808 faz parte da Frota que levou a família real para o Brasil.

      Armamento
          
      1788-1796 - 48 peças de artilharia, 22 peças de 18 libras 22 peças de 9 libras 4 peças de 6 libras

Princesa Carlota
Fragata

      
Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil, com dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 320 a 420 homens a bordo, lançado ao mar em 06 de Outubro de 1791 com o nome de ‘Princesa Carlota’ e pronto para o serviço no mesmo ano, também classificado como Fragata, foi empregue no serviço de guarda-costa e nos comboios do Atlântico, tomou parte na batalha do cabo Trafalgar ao lado dos ingleses em 1801, fora de serviço em 1812 e desmantelado no Rio de Janeiro no mesmo ano.

      Comandantes

     19.11.1792-14.12.1792 - Chefe de Divisão Pedro Mariz de Sousa Sarmento, a 19 de Novembro içava a sua insígnia no mastro da fragata ‘Princesa Carlota’ a caminho do Estreito de Gibraltar para assumir o comande o da Esquadra do Estreito.

       14.12.1792-1794 - Capitão-de-mar-e-guerra Manuel da Cunha Sottomayor, comandante da fragata ‘Princesa Carlota’ da Esquadra do Estreito.

    01.06.1794-1795 - Capitão-de-mar-e-guerra Filipe Hancorn, comandante da fragata ‘Princesa Carlota’ da Esquadra do Atlântico comandada pelo Chefe de Divisão Pedro Mariz de Sousa Sarmento. A 17 de Setembro de 1794 recebe ordens para integrar na Esquadra do Canal comandada pelo Chefe de Esquadra Antonio Januário do Valle.

       1795-1796 - Capitão-de-mar-e-guerra Mateus Pereira de Campos, Comandante da fragata 'Princesa Carlota' da 4ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Atlântico que saiu do Tejo no dia 25 de Dezembro de 1795, escoltando um comboio de navios mercantes para a América.

      1796-1797 - Capitão-de-mar-e-guerra Mateus Pereira de Campos, Comandante da fragata Princesa Carlota da 4ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Brasil que navegando desde a Bahia no Brasil, escoltando um comboio de navios mercantes, entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796.

      07.08.1797-1798 - Capitão-de-mar-e-guerra Manuel da Cunha Sottomayor, comandante da fragata ‘Princesa Carlota’ e comandante do comboio com 28 Navios Mercantes com destino o Brasil.

    04.11.1897-13.12.1808 - Capitão-de-Fragata Francisco Antonio da Silva Pacheco, comandante da fragata ‘Princesa Carlota’ que fez parte da Frota Real Portuguesa que partiu para o Brasil.
         
Armamento

      1791 - 44 peças de artilharia, 32 peças de 18 libras 14 peças de 9 libras

      1797-1798 - 54 peças de artilharia, 44 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras



Amazona
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Pará no Brasil, com dois deckes de artilharia ano com 50/54 peças de artilharia e com 320 a 420 homens a bordo, lançado ao mar em 1798 com o nome de ‘Amazona’ e pronto para o serviço no mesmo, também classificado como Fragata, em 1801 esteve no bloqueio do rio da Prata, fora de serviço em 1831.

      Comandantes
1799-1801 - Chefe de Divisão Luiz da Motta Feo e Torres, a 25 de Setembro de 1799 embarcou na Fragata como Navio-Chefe no comboio de mais de cem Navios-Mercantes com destino aos portos da America. A frota saiu do Tejo em 19 de Março de 1800 e permaneceu em Salvador na Bahia até 3 de Janeiro de 1801.
1807-1812 - Capitão-de-Fragata Manuel de Vasconcelos Pereira de Melo, barão de Lazarim.
Armamento
1798 - 50 peças de artilharia, 22 peças de 24 libras 22 peças de 12 libras 2 peças de 12 libras 4 peças de 6 libras.

Unilo
Fragata


        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil pelo Vice-Rei do Brasil de 1806-1808, com dois deckes de artilharia com 50/54 peças de artilharia e com 320 a 420 homens a bordo, lançado ao mar em 1808 com o nome de ‘Unilo’ e pronto para o serviço no mesmo ano, também classificado como Fragata, fora de serviço em 1822 passa para o Brasil em 1823.
      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

       1808 - 50 peças de artilharia, 22 peças de 24 libras 22 peças de 12 libras 2 peças de 12 libras 4 peças de 6 libras

São Joaquim
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um ou dois deckes de artilharia com 34 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1761 com o nome de ‘Santa Ana’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fez várias comissões no Estado da Índia, passou a ter o nome de ‘São Joaquim’ em 1781 (?), fora de serviço em 1804, desmantelado em 1804.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.
Armamento
1761 - 34 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 8 peças de 9 libras
Princesa do Brasil
Fragata

      

      Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 34 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 10 de Maio de 1774 com o nome de ‘Princesa do Brasil, a torta’ (em alguns documentos aparece classificada como Charrua) e pronto para o serviço em 1774, em 1807 perdeu-se por encalhe na Aguada, fora de serviço em 1820, desmantelado em Lisboa em 1820.

      Comandantes
      1790 - Capitão-Tenente João Victor da Silva entrou no porto de Lisboa ao comando da Fragata a 16 de Dezembro de 1790 vindo de Salvador da Bahia no Brasil.

      Armamento

      1774 - 34 peças de artilharia, 24 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Almas Santas
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo construído e lançado ao mar em 1775-1776 com o nome de ‘São Miguel’ e pronto para o serviço no mesmo ano, desempenhou várias comissões na Índia, passou a ter o nome de ‘Almas Santas’ em 1791 (?), fora de serviço em 1804, desmantelado em 1804.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1776 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Temível Portuguesa
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um ou dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, construído e lançado ao mar em 1778 com o nome de ‘Temível Portuguesa’ e pronto para o serviço no mesmo ano, passou a ter o nome de ‘Afonso Albuquerque’ em 1828 e classificada como Charrua, passou a ter o nome de ‘Fénix Constitucional’ em 1836 e classificada como Corveta e finalmente em 1838 mudou o nome para ’Damão’, fora de serviço em 1844, encalhado em Lisboa em 1884 e desmantelado em 1892.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

     1778 - 44 peças de artilharia, 32 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras.

Cisne
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 25 de Setembro de 1779 com o nome de ‘Nossa Senhora do Bom Despacho’ e pronto para o serviço em 1780, passou a ter o nome de ‘Cisne’ em 1800 (?), capturado por uma fragata argelina no Mediterrâneo em, 1802.

      Comandantes
      1780-1781 - Capitão-de-mar-e-guerra Pedro Scheverin, comandante da Fragata integrada na Esquadra do Oceano. Fazia parte da tripulação o Tenente do Mar João Victor da Silva.

      1787-1789 - Capitão-Tenente Don Domingos Xavier de Lima, 7º Marquês de Niza, é destacado para a Esquadra do Estreito, comandada pelo Coronel-do-Mar José de Mello Breyner.

      1797-1798 - Capitão-de-mar-e-guerra Joaquim José Monteiro Torres, A 20 de Janeiro de 1797 com a patente de Capitão-de-mar-e-guerra foi nomeado comandante da Fragata integrado na Esquadra Real do Oceano comandada pelo Chefe de Esquadra Antonio Januário do Vale.

      1798-1801 - Capitão-Tenente Don Manuel de Menezes, em 30 de Setembro de 1798 assume o comando da Fragata. Desembarca em 1801.

      Armamento

      1779 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras.

Monte de Ouro
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 40 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1780 com o nome de ‘Monte de Ouro’ e pronto para o serviço em 1781, fora de serviço em 1800?

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1782 - 40 peças de artilharia, 28 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras

Nossa Senhora do Livramento
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 40 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 27 de Janeiro de 1782 com o nome de ‘Golfinho’ e pronto para o serviço em 1782, passou a ter o nome de ‘Nossa Senhora do Livramento’ em 1800 (?), em 1807 fez parte da frota que acompanhou a família Real para o Brasil, fora de serviço em 1816 e desmantelado no mesmo ano.

       Comandantes

      1791-1792 - Capitão-de-mar-e-guerra Manuel da Cunha Sottomayor, entrou no Tejo a 28 de Agosto de 1792 na fragata depois de cumprir a missão de guarda-costa, sendo o seu primeiro comando. Embarque em 14 de Novembro de 1791 e desembarque a 29 de Agosto de 1792.
         
     1794-1796 - Capitão-Tenente Filippe Alberto Patroni, A 6 de Maio de 1794 assume o comando da Fragata. A 1 de Maio de 1796 entra no Tejo ao comando da sua Fragata vinda do Pará.

      Armamento

      1782 - 40 peças de artilharia, 28 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras

Tritão
Fragata


        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 30 de Junho de 1783 com o nome de ‘Nossa Senhora das Necessidades’ e pronto para o serviço no mesmo ano, passou a ter o nome de ‘Tritão’ em 1794 (?), em 1797 teve um papel importante na batalha do cabo de São Vicente entre ingleses e espanhóis, fora de serviço em 1819 e desmantelado no mesmo ano.
      Comandantes

      1786-1790 - Capitão-de-mar-e-guerra Pedro de Mariz de Sousa Sarmento. Assumiu o comando em 11 de Julho de 1786 e desembarque em Setembro de 1790.
         
      1795-1796 - Capitão-de-fragata Thomas Stone, Comandante da Fragata 'Tritão' da 1ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Atlântico, que saiu do Tejo no dia 25 de Dezembro de 1795, escoltando um comboio de navios mercantes para a América.

       1796-1797 - Capitão-de-fragata Thomas Stone, Comandante da Fragata Tritão da 3ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Brasil, que navegando desde a Bahia no Brasil, escoltando um comboio de navios mercantes, entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796.

      1797-1798 - Capitão-de-mar-e-guerra Donald Compbell, Comandante da Fragata 'Tritão' da esquadra do Estreito, que na batalha do cabo de São Vicente teve uma intervenção bastante importante. O capitão Campbell convencido por um navio sueco que se encontrava perto uma esquadra Franco-Espanhola consegue durante a noite meter-se no meio da esquadra e contar os navios inimigos e a sua localização. Embora estando em paz com a Espanha, mas em guerra com a França o Capitão convencido ser uma esquadra reunida da França e da Espanha avisa atempadamente os navios ingleses do Almirante Jervis. Durante a batalha consegue rebocar a nau de Nelson que se encontrava numa situação difícil.
         
      Armamento

      1783 - 44 peças de artilharia, 30 peças de 18 libras  14 peças de 9 libras
            
      1795 - 40 peças de artilharia, 30 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Fénix
Fragata

(Fragata Fénix)

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil, com um ou dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 13 de Agosto de 1787 com o nome de ‘Nossa Senhora da Graça’ e pronto para o serviço no mesmo ano, empregou-se no serviço de guarda-costa, passou a ter o nome de ‘Fénix’ em 1793, fez parte da esquadra de auxilio à Inglaterra no canal da Mancha em 1793, fora de serviço em 1819 e desmantelado e queimado na Bahia no mesmo ano.

       Comandantes

      1793-1794 - Capitão-de-fragata Álvaro Sanches de Brito, Comandante da fragata 'N. S. da Graça' em Março de 1793, a segunda esquadra devia estar pronta para seguir o destino que o governo lhe desse, até aos fins de Março ou princípios de Abril de 1793.

      Armamento

      1787 - 44 peças de artilharia, 30 peças de 18 libras 14 peças de 9 libras

Príncipe do Brasil
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 40 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 18 de Novembro de 1789 com o nome de ‘São João’ e pronto para o serviço no mesmo ano, em 1792 largou na esquadra que desempenhou uma comissão diplomática à Sardenha, empregou-se no serviço de guarda- costa, passou a ter o nome de ‘Principe do Brasil’ em 1797 (?), em 1807 encalhou e perdeu-se a Leste do morro de Gibraltar.

       Comandantes

      1793-1794 - Capitão-de-fragata José Maria de Medeiros, comandante da Fragata, Príncipe do Brasil que fez parte da Esquadra do Estreito.

       Armamento

      1789 - 40 peças de artilharia, 28 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras

Princesa do Brasil
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 28 de Setembro de 1791 com o nome de ‘São Rafael’ e pronto para o serviço no mesmo ano, passou a ter o nome de ‘Princesa do Brasil’ em 1793 (?), fora de serviço em 1794, encalhou e perdeu-se à entrada do porto de Portsmouth em 1794.

      Comandantes

      1793-1794 - Capitão-de-fragata Diogo José de Paiva e Silva, Comandante da Fragata, 'Princesa do Brasil' que fez parte da Esquadra do Estreito.

       1794-1795 - Capitão-de-fragata José Maria de Medeiros, Comandante da Fragata, 'Princesa do Brasil' que reforçou a esquadra de guerra que saiu de Lisboa para Portsmouth, onde chegou em Agosto de 1794.

      Armamento

      1791 - 44 peças de artilharia, 32 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras

Urânia
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 15 de Dezembro de 1792 com o nome de ‘Ulisses’ e pronto para o serviço no mesmo ano, empregou-se na guarda-costa e no serviço de comboios, passou a ter o nome de ‘Urânia’ em 1804, fora de serviço em 1807.

       Comandantes

      1793-1794 - Capitão-de-fragata José Gomes da Silva Telles, Comandante da Fragata Ulisses da 2ª Divisão da II Esquadra da Armada Real da Frota do Oceano em Março de 1793, a segunda esquadra devia estar pronta para seguir o destino que o governo lhe desse, até aos fins de Março ou princípios de Abril de 1793.

      1795-1796 - Capitão-de-fragata Daniel Thompson, Comandante da Fragata 'Ulisses' da 3ª Divisão da Frota do Atlântico que saiu do Tejo no dia 25 de Dezembro de 1795, escoltando um comboio de navios mercantes para a América.

      1796-1797 - Capitão-de-fragata Daniel Thompson, Comandante da Fragata 'Ulisses' da 4ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Brasil que navegando desde a Bahia no Brasil, escoltando um comboio de navios mercantes, entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796.

      Armamento

      1792 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Vénus
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 22 de Fevereiro de 1792 com o nome de ‘Vénus’ e pronto para o serviço no mesmo ano, em 1793 seguiu na expedição ao Roussillon, fora de serviço em 1827 e desmantelado em Lisboa no mesmo ano.

      Comandantes

      1792-1793 - Capitão-de-mar-e-guerra Manuel Ferreira Nobre Comandante da Fragata 'Vénus' da Esquadra do estreito, saiu do Tejo a 19 de Novembro de 1792

      1793-1794 - Capitão-de-fragata Sampson Mitchel, Comandante da Fragata 'Vénus' da Esquadra da Armada Real na Expedição ao Roussillon, a esquadra saiu do Tejo a 20 de Setembro e entrou no porto de Rosas na Catalunha a 9 de Novembro de 1793.

      1795-1796 - Capitão-de-fragata Rodrigo José Pinto Pereira de Carvalho, Comandante da Fragata 'Vénus' da 4ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Atlântico que saiu do Tejo no dia 25 de Dezembro de 1795, escoltando um comboio de navios mercantes para a América.

      1796-1797 - Capitão-de-fragata Rodrigo José Pinto Pereira de Carvalho, Comandante da Fragata 'Vénus' da 1ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Brasil, que navegando desde a Bahia no Brasil, escoltando um comboio de navios mercantes, entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796.

      Armamento

      1792 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Thetis
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1793 com o nome de ‘Santa Teresa’ e pronto para o serviço no mesmo ano, passou a ter o nome de ‘Thetis’ em 1800? Em 1807 fez parte da frota que levou a família real para o Brasil, fora de serviço em 1822 e passou para o Brasil no mesmo ano.

      Comandantes

      1796-1797 - Capitão-tenente Antonio José Monteiro, Comandante da Fragata 'Thetis' da 2ª Divisão da Frota Real Portuguesa do Brasil, que navegando desde a Bahia no Brasil, escoltando um comboio de navios mercantes, entrou no Tejo na manhã de 23 de Julho de 1796.

      Armamento

      1793 - 36 peças de artilharia, 28 peças de 18 libras 8 peças de 9 libras

Activo
Fragata

        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1796 com o nome de ‘Activo’ e pronto para o serviço no mesmo ano, foi utilizado com guarda-costa e no serviço de comboios, fora de serviço em 1808.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1796 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Pérola
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Pará no Brasil, com um ou dois deckes de artilharia com 44 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1797 com o nome de ‘Pérola’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fora de serviço em 1831.

      Comandantes

      1812 - Capitão-de-Fragata Manuel de Vasconcelos Pereira de Melo, barão de Lazarim comandante da fragata, tinha como missão de guarda-costa.

      Armamento

      1797 - 44 peças de artilharia, 32 peças de 18 libras 12 peças de 9 libras.

Colombo
Fragata

        Navio mercante português e reconstruido como navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um ou dois deckes de artilharia com 32 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1800 com o nome de ‘Colombo’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fez parte da esquadra do Brasil, fora de serviço em 1801 por naufrágio.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1800 - 32 peças de artilharia, 24 peças de 18 libras 8 peças de 9 libras

Príncipe Don Pedro
Fragata
        Navio português de linha de 5ª classe, construído no estaleiro da marinha na Bahia no Brasil, com um ou dois deckes de artilharia com 36 peças de artilharia e com 200 a 300 homens a bordo, lançado ao mar em 1810 com o nome de ‘Príncipe Dom Pedro’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fora de serviço em 1830 e desmantelado em Lisboa em 1835.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1810 - 36 peças de artilharia, 26 peças de 18 libras 10 peças de 9 libras

Santo Antonio
Fragata

(Fragata Santo Antonio)

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um decke de artilharia com 30 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1769 com o nome de ‘São Francisco Xavier’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fez várias comissões na costa da Índia, em 1800 partiu de Goa para o Reino, passou a ter o nome de ‘Santo Antonio’ em 1800 (?), fora de serviço em 1820, desmantelado em 1820.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1769 - 30 peças de artilharia, 22 peças de 18 libras 8 peças de 9 libras

Real Fidelíssima
Fragata

      

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, construído e lançado ao mar em 1777 com o nome de ‘Real Fidelíssima’ e pronto para o serviço no mesmo ano, empregou-se nos serviços de guarda-costa e comboios na Índia, fora de serviço em 1817, perdeu-se no Mar Vermelho incluída numa expedição inglesa.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1777 - 28 peças de artilharia, 22 peças de 12 libras 6 peças de 6 libras
Luanda
Fragata
        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro da marinha em Luanda na Angola, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, construído e lançado ao mar em 1782 com o nome de ‘Luanda’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fora de serviço em 1885?

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1782 - 28 peças de artilharia, 22 peças de 12 libras 6 peças de 6 libras

Nossa Senhora da Vitória
Fragata

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro da marinha em Damão na Índia, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, construído e lançado ao mar como Gália do Estado da Índia em 1784 com o nome de ‘N. S. da Vitória’ e pronto para o serviço no mesmo ano, em 1796 bateu-se com uma flotilha de Culabo que derrotou, fora de serviço em 1798, perdeu-se no mar?

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1784 - 28 peças de artilharia, 22 peças de 12 libras 6 peças de 6 libras

Andorinha
Fragata

      

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 13 de Março de 1797 com o nome de ‘Andorinha’ e pronto para o serviço no mesmo ano, em 1797 derrotou e capturou um Corsário Francês, em 1798 derrotou uma Fragata francesa, em 1801 foi derrotado por uma Fragata Francesa, em 1804 foi classificada como Corveta, fora de serviço em 1810 em viagem para o Pará, perdeu-se por afundamento.

      Comandantes

      1799-1801 - Capitão-Tenente Inácio da Costa Quintela, comandante da Fragata que chegou a São Salvador da Bahia ao ancoradouro dos Navios de Guerra cheio de rombos e praticamente sem artilharia que em 15 de Maio de 1801 teve um combate com a Fragata francesa de 44 peças de artilharia. 

      Armamento

        1797 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras.
Ulisses
Fragata

(Fragata Ulisses)

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1796 e pronto para o serviço no mesmo ano, em 1804 foi classificada como Corveta, fora de serviço em 1823, perdeu-se por afundamento.

      Comandantes

       1796-1799 - Capitão-de-mar-e-guerra Luiz da Motta Feo e Torres, comandante da Fragata com a missão de ancorar na baia de Tanger e ir para o estreito para integrar a Esquadra do Estreito. A primeira missão concluiu com êxito, a segunda ouve uma grande epidemia a bordo que o obrigou a voltar ao arsenal da marinha em Lisboa.

      Armamento

      1797 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras.
Benjamin
Fragata
        Navio francês de linha de 6ª classe, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, construído no estaleiro do arsenal da marinha francesa em Bordéus, captura francesa em 1797, foi utilizado como guarda-costa e em várias comissões, fora de serviço em 1828, encalhado no Arsenal da Marinha e desmanchada no mesmo ano.

      Comandantes

      1798-1799 - Capitão-tenente (?), comandante da Fragata com a missão de integrar a Esquadra do Mediterrâneo.

      Armamento

       1797 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras

Princesa da Beira
Fragata

        

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha no Pará, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1798 com o nome de ‘Princesa da Beira’ e pronto para o serviço no mesmo ano, empregou-se em comboios e em guarda costa, fora de serviço em 1841.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento
1798 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras
Real Voador
Fragata

        Navio francês de linha de 6ª classe, captura francesa em 1796, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, empregou-se em comboios e cruzeiros de guarda costa, fora de serviço em 1808, encalhado no Arsenal da Marinha muito arruinada.

      Comandantes

      1799-1801 - Capitão-de-mar-e-guerra Jaime Scarnichia, comandante da Fragata, e como segundo comandante o Capitão-de Fragata Manuel de Vasconcelos Pereira de Melo. Tinha como missão o contra-corso e como corsário na costa africana.

      Armamento

      1796 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras.

Aurora
Fragata

        Navio Corsário francês de 6ª classe, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, comprado no Brasil em 1803 com o nome de ‘Aurora’ e pronto para o serviço no mesmo ano, fez várias comissões ao Brasil, fora de serviço em 1819, foi desmanchado no Brasil, por não merecer grandes fabricos.

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento
       1803 - 28 peças de artilharia, 16 peças de 12 libras 4 peças de 6 libras.

Invencível
Fragata

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1806 (?) com o nome de ‘Invencível’ e pronto para o serviço no mesmo ano, também classificado como Corveta, fora de serviço em 1814 perdeu-se por afundamento?

      Comandantes

      1776-1777 - Capitão-tenente Pedro de Mariz, embarque no Corsário ‘Invencível’ com 14 peças de artilharia comandada pelo. Embarque em 20 de Fevereiro de 1776 e desembarque a 23 de Maio de 1777.

      Armamento

      1800 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras

Ulisses
Fragata

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, como Galera, em 1800? foi reconstruido e transformado em Fragata em Macau com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1807 com o nome de ‘Ulisses’ e pronto para o serviço no mesmo ano, naquele ano combateu os piratas chineses como navio-chefe de uma pequena esquadra, fora de serviço em 1887(?).

      Comandantes

      1807-1809 - Comandante Capitão de Artilharia José Pinto Alcoforado de Azevedo e Sousa, Comandante da Fragata 'Ulisses', que combateu no mar da china contra piratas chineses.

      1809-1810 - Primeiro-Tenente Pereira Barreto, o “Tigre do Mar”. Comandante da Fragata 'Ulisses', saiu de Macau, levando ao Rio de Janeiro o delegado de Macau António de Oliveira Matos que foi apresentar comprimentos à família real em nome do Senado de Macau. Então recomeçaram os ataques dos piratas.

      Armamento

      1807-1809 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 libras 8 peças de 6 libras

São Pedro de Alcântara
Fragata

        Navio português de linha de 6ª classe, construído no estaleiro do arsenal da marinha em Lisboa, com um decke de artilharia com 28 peças de artilharia e com 200 homens a bordo, lançado ao mar em 1811 (?) com o nome de ‘S. Pedro de Alcântara’ e pronto para o serviço no mesmo ano, também classificado como Corveta, fora de serviço em 1821 perdeu-se por afundamento?

      Comandantes

      Não tenho nenhum conhecimento de um comandante da Fragata.

      Armamento

      1800 - 28 peças de artilharia, 20 peças de 12 pl. 8 peças de 6 pl.





2 comentários:

  1. Caro Senhor,
    Venho por este meio solicitar a sua ajuda. Neste artigo consta uma ilustração da Fragata Princesa Carlota, ilustração essa que necessito mas que não consigo encontrar em nenhum dos arquivos em que já indaguei. Poderia informar-me sobre a origem desta ilustração? Estará porventura em alguma publicação?
    Poderá contactar-me através do endereço de email helena-abreu@rbarevistas.pt.
    Antecipadamente grata pela sua ajuda despeço-me com os melhores cumprimentos,
    Helena Abreu

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  2. Olá, meu nome é Manuel. Eu sou da Argentina.
    Eu me pergunto se você tem registro imagens ou descrições de duas corvetas do Brasil de 1827, com o nome Itaparica ea Duquesa de Goiás ou Goyas. Comandado por Guillermo Eyre e James Shepherd respectivamente.
    Minha intenção é representá-los em um modelo em escala.
    Agradeço sua atenção. E eu peço desculpas por meu Português.
    Muito obrigado,
    Manuel Boló Bolaño. mmbbnm@hotmail.com

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